Quique Flores, treinador do Benfica:
«Não sei o que se passou no fim do jogo. Ouvi ruído, tratei de meter os jogadores no balneário e não sei o que se passou.
Foi uma vitória muito complicada. Ficámos com dez jogadores com a lesão do Carlos Martins e muito desequilibrados, mas fomos uma equipa solidária e os jogadores tiveram muita intensidade. Foi um jogo com muita dificuldade porque marcámos um golo com alguma felicidade. Creio que o 2-1 mostra bem o que se passou.
Foi um resultado importante para pressionar os adversários. Temos de ganhar sempre os nossos jogos. Nesta altura temos 40 pontos, precisamos de fazer 60 ou mais para sermos campeões.
O que se passou com Sidnei? Ele tem feito muitos jogos, estamos numa fase decisiva da temporada, com o David Luiz e o Katsouranis temos outras boas soluções para centrais e foi preferível fazê-lo descansar.»
José Mota, treinador do Leixões:
«O que se passou no fim do jogo? Não se passou nada de especial. O normal num jogo de futebol que teve emoção, que teve alguns pormenores de exaltação nos bancos. Não disse nada a Quique Flores. Eu achei que o Katsouranis se atirou para o chão para perder tempo, ele achou que não e houve alguma controvérsia. Apenas isso.
Foi um jogo que o Benfica venceu, devíamos ter tido mais posse de bola, mas o Benfica também não dispôs de grandes ocasiões para marcar. Acabou por chegar ao golo num autogolo. Na segunda parte o Leixões fez um grande jogo, obrigou o Benfica a baixar as linhas, podíamos ter conseguido o empate, não conseguimos, parabéns ao Benfica.
Tenho de falar do árbitro, porque dar três minutos de compensação, quando houve várias substituições, quando o Katsouranis esteve no chão quatro minutos, enfim, acho que hoje o jogo devia ter tido sete ou oito minutos de descontos.»
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