Com as eliminações – naturais - de Benfica e FC Porto nos oitavos de final da Liga dos Campeões tornou-se impossível atenuar o mau desempenho global das equipas portuguesas nesta temporada europeia. Com Arouca, Rio Ave, Sp. Braga e Sporting a ficarem pelo caminho muito cedo. a aritmética já transformou em certeza aquilo que já se receava há alguns meses: a saída de Portugal do lote dos seis primeiros do ranking da UEFA. A queda para o sétimo lugar implica a perda de um representante a partir de 2018: ao todo eram seis, passam agora a ser cinco, com uma vaga perdida na Liga dos Campeões.

Na prática, isto significa que o terceiro classificado da próxima edição da Liga não terá a possibilidade de entrar – nem por via direta, nem pelas pre-eliminatórias - na principal prova europeia de clubes, ao contrário do que acontecia desde 2011/12. Mas como estas coisas tendem a ser cíclicas, a partir do momento em que se inverter a situação com a representação russa, que agora nos ultrapassou, e os pontos das equipas portuguesas passarem a dividir por cinco equipas – como aconteceu na melhor temporada lusa de sempre – poderá iniciar-se a recuperação da terceira vaga. Para já, fique com este desafio, para avaliar até que ponto tem acompanhado a carreira dos clubes portugueses nas duas provas da UEFA ao longo do século XXI.

 

E, já agora, também queremos saber a sua opinião sobre as causas para este recuo das equipas lusas. É problema da nossa Liga? Esta representação reduzida é a que traduz melhor a realidade do futebol português? Vote, e veja se a sua opinião é corroborada pela maioria.