Michael Jordan anunciou na sexta-feira que vai doar 100 milhões de dólares (mais de 88 milhões de euros) a organizações que trabalham em prol da igualdade racial.

«Michael Jordan e a marca Jordan vão doar 100 milhões de dólares ao longo dos próximos 10 anos para organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, justiça social e melhor acesso à educação», diz um comunicado, citado pela agência France-Presse.

O anúncio é a maior promessa de uma doação feita por um antigo desportista para instituições sem fins lucrativos.

A fortuna pessoal de Jordan – que incluiu a marca -, considerado uma das maiores figuras da história do basquetebol mundial, é estimada em mais de dois mil milhões de euros.

«Estamos em 2020 e a família Jordan quer incluir todos aqueles que aspiram ao nosso modo de vida. Embora muita coisa tenha mudado, os piores comportamentos persistem», sublinhou Jordan, na mesma nota.

O anúncio é feito numa altura em que os Estados Unidos têm sido palco de protestos após a morte de George Floyd, um afro-americano de 46 anos, que morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.