Rafael Nadal não vai participar este ano no US Open, torneio que conquistou em 2019, por considerar que a «situação sanitária continua muito complicada», devido à pandemia de covid-19.

O jogador maiorquino, de 34 anos, recorreu ao Instagram para justificar a decisão de não marcar presença naquele que será o segundo Grand Slam da temporada, quando habitualmente é o último, depois de Wimbledon ter sido cancelado e de Roland Garros ter sido adiado para setembro.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Tras pensarlo mucho he decidido no participar en el US Open de este año. La situación sanitaria sigue muy complicada en todo el mundo con casos de COVID-19 y rebrotes que parecen fuera de control. Sabemos que el calendario de este año tras 4 meses sin jugar es una barbaridad, si bien entiendo y agradezco los esfuerzos que todas las partes están poniendo para que se jueguen torneos. Acabamos de tener la noticia de que el torneo de Madrid también ha sido anulado. A dia de hoy la situación es complicada para hacer torneos y todo mi respeto a la USTA, organizadores del US Open y a la ATP por los esfuerzos que están haciendo para que se juegue el torneo para los millones de fans que lo verán por TV o en las plataformas digitales. Esta es una decisión que no querría tomar pero en este caso sigo mi corazón para decidir que por ahora prefiero no viajar. After many thoughts I have decided not to play this year’s US Open. The situation is very complicated worldwide, the COVID-19 cases are increasing, it looks like we still don’t have control of it. We know that the reduced tennis calendar is barbaric this year after 4 months stopped with no play, I understand and thank for the efforts they are putting in to make it happen. We have just seen the announcement of Madrid not being played this year. All my respects to the USTA, the US Open organisers and the ATP for trying to put the event together for the players and the fans around the world through TV. This is a decision I never wanted to take but I have decided to follow my heart this time and for the time being I rather not travel.

Uma publicação compartilhada por Rafa Nadal (@rafaelnadal) em

«Depois de pensar muito, decidi não participar no US Open. A situação sanitária continua muito complicada por todo o mundo, com casos de covid-19 que parecem fora do controlo. Sabemos que o calendário para este final de época, depois de quatro meses sem jogar, é uma barbaridade, mas agradeço os esforços de todas as partes para que os torneios aconteçam», escreveu o tenista, que vencer o ‘major norte-americano em 2010, 2013, 2017 e 2019.

O número dois mundial acrescentou que «não queria tomar esta decisão», mas está a seguir o seu «coração», ficando, desde já, afastada a hipótese de poder igualar o suíço Roger Federer, quarto do ranking da ATP, em conquistas do Grand Slam. O helvético é o mais titulado, com 20, face aos 19 do espanhol.

Antes já o tenista australiano Nick Kyrgios, número 40 do ranking mundial, anunciou que não vai participar no US Open.

«Não jogarei este ano no US Open. Custa-me muito, mas estou a tomar esta decisão pelas pessoas, pelos meus compatriotas, pelos milhares de norte-americanos que perderam a vida, por todos», refere o jogador numa mensagem nas redes sociais.

Nick Kyrgios, que já se tinha retirado do Masters 1000 de Cincinnati, segue os passos da sua compatriota Ashleigh Barty, que também já renunciou ao torneio norte-americano, o primeiro major de ténis da temporada.

«É altura de estar concentrado no que é importante, que é a saúde e a segurança», salientou o tenista, que fez algumas críticas a «jogadores egoístas».

Kyrgios explicou que nesta altura a «classificação mundial ou o dinheiro» não são importantes.

O circuito masculino apenas regressará em 22 de agosto, com a realização do Masters 1000 de Cincinnati, que serve de preparação para o US Open, a ser disputado entre 31 de agosto e 13 de setembro.