À semelhança da maioria das crianças, o sonho de Raúl Jiménez de ser futebolista profissional começou no recreio da escola, onde o futebol já era a coisa mais importante do mundo.

Foi por lá também, contudo, que o jogador do Benfica começou a aprender a lidar com as desconfianças de que algum dia cumpriria o seu desejo.

«No recreio da escola, a maioria dos meus colegas sabiam que eu estava na formação do América e havia sempre aqueles que perguntavam: 'o que estás a fazer lá se nunca vais conseguir [ser jogador de futebol]'?», relata o mexicano, em declarações ao Récord, jornal do seu país.

«Mas eu sabia que era capaz e aquilo deu-me mais forçar para o conseguir, ajudou-me a querer demonstrar a essas pessoas que podes ter os teus sonhos», garante.

Aos 27 anos, e em vias de participar no seu segundo mundial, depois do Brasil, em 2014, Jiménez assume que vestir a camisola mexicana na «maior competição futebolística» é um sonho realizado.

«Sempre pensei que era algo que queria alcançar, representar o meu país na maior competição futebolística do mundo», diz, ainda que isso não o faça deixar de criar novos objetivos. «Em criança não tens ideia daquilo que podes fazer. Não sabes que pode vir a ser verdade, mas passam os anos e vês que tens de procurar alcançar algo mais e que não te podes conformar, mas sim criar novas metas», defende.