O International Board vai reunir-se dia 3 de Março em Manchester para mudar algumas leis do jogo e debater e deliberar outras propostas que vão ser levadas pelos membros. Entre as primeiras está a proibição dos jogadores apresentarem mensagens políticas, religiosas ou pessoais por debaixo do equipamento, sob pena de serem punidos disciplinarmente e do clube que representam ser castigado. Até agora só era proibido mostrar mensagens publicitárias.
Entre as propostas já conhecidas está também a introdução de um quinto árbitro, que poderá apenas servir de substituto no caso de um dos assistentes não poder continuar em jogo. Para além disso há também a intenção de punir com um cartão amarelo os jogadores que festejarem um golo colocando uma máscara na cara. Segunda a FIFA, o hábito de cobrir a cara com máscaras está a desvirtuar a imagem do futebol.
International Board vai também debater recurso à tecnologia para validar os golos
Para além das propostas já conhecidas, há também uma série de ideias que vão ser debatidas, podendo acabar por ser deliberadas. Estas sim, introduziriam verdadeiras alterações no futebol. Entre as ideias a serem debatidas e votadas estão três propostas para introdução do recurso às tecnologias como forma de validar os golos: uma através do recurso ao sistema Cairos, outra através do recurso à tecnologia italiana da linha de baliza e outra através do recurso à tecnologia britânica da linha de baliza (ambas consistem em sensores fotoeléctricos). Para além da validação dos golos, há ainda uma ideia em debate sobre o recurso a imagens televisivas como forma de auxílio ao árbitro.
Estas propostas vão ser conversadas e votadas no seio do International Board, que reúne cinco representantes: um por cada associação de futebol britânica (e são quatro) e mais um pela FIFA (em representação dos vários outros membros da associação mundial). Os representantes britânicos têm um voto cada, enquanto o representante da FIFA tem direito a quatro votos. Para uma alteração ser aprovada, tem de reunir uma maioria de seis votos favoráveis. O que significa basicamente que a FIFA tem direito de veto a qualquer alteração às leis do jogo, não podendo as associações britânicas aprovar uma mudança se não contarem com o apoio da FIFA.