Ricardo Baptista vive em Inglaterra uma situação pouco frequente em Portugal. O jovem guarda-redes é do Fulham, mas joga no Wycombe para ganhar ritmo. E há pouco tempo perdeu o «amigo» Luís Boa Morte.
«Foi o melhor para ele e para o clube, e se decidiu assim é porque foi para melhor, ele sabe bem o que faz», referiu ao Maisfutebol Ricardo Baptista. «Ele sabe que, mesmo tendo ido no West Ham, estará sempre no peito», garantiu, não sentido problemas por perder o compatriota no Fulham: «Estou tranquilo, se é bom para ele acho que fez bem.»
Mas Baptista aproveita no Fulham uma situação pouco vulgar. «Sou jogador do Fulham, mas depois vou quando é preciso jogar no Wycombe a titular. É uma forma de manter o ritmo porque posso vir a ser chamado a jogar no Fulham. Mas o Wycombe é uma boa equipa, é a mais jovem deste escalão [quarto em Inglaterra] e está para subir.»
«Primeiro a baliza do Fulham»
Ricardo Baptista mostra, aos 20 anos, um discurso sereno e tranquilo, de quem sabe bem o que tem de lutar para chegar lá a cima. «Quero primeiro conseguir ser o guarda-redes do Fulham, depois disso logo se vê, é o que for melhor para mim. Mas, por agora, quero trabalhar de forma humilde e tranquila como tenho vindo a fazer. Espero a minha oportunidade.»
Tal como espera vir a ter oportunidade na selecção sub-21. «Já fui chamado, mas não pude mostrar muito trabalho. Estou a trabalhar para ser convocado de novo, tendo em vista o Europeu. Ainda falta algum tempo, vou continuar a fazer o meu papel, depois logo se vê qual é a decisão do treinador nacional. E terei sempre de respeitar essa decisão.»
Ricardo Baptista, de 20 anos, deixou os juniores do V. Setúbal para integrar os quadros do Fulham, onde tem estado desde 2005.