Ricardo Costa, capitão do Valência, explicou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, o que correu mal sob a orientação do treinador Miroslav Djukic. Segundo o internacional português, o técnico sérvio, entretanto substituído por Juan Antonio Pizzi, não exigia o máximo dos jogadores e os resultados ficaram à vista: um dececionante 11º lugar na liga espanhola.

«Estamos aqui para treinar e não para dizer ao treinador o que deve fazer nos treinos. Se nos mandam correr só um minuto, vamos correr um minuto. É lógico que depois cada um pode fazer o quiser por fora para complementar. Mas é muito complicado quando tens uma pessoa que não te exige o máximo e que dá a entender que o que fazes está bem», contou o internacional português.

Um modo de estar que mudou com a saída do antigo treinador. «Na atualidades estamos com um novo método de trabalho», explicou o defesa, salientando as diferenças entre os dois treinadores. «Um impõe-te mais ritmo e explica-te mais as coisa, o outro era mais tranquilo e controlado, mas menos disposto a falar. Os resultados é que ditam se um treinador é bom ou não», acrescentou.

Quanto aos novos métodos aplicados por Pizzi e pelo seu preparado físico, Ricardo Costa manifestou-se mais satisfeito. «São muito bons, muito intensos, com muita alegria e vontade. Estamos todos a começar do zero, a trabalhar todos os dias para conseguir resultados», destacou.

Ricardo Costa falou ainda da chegada do compatriota Ruben Vezo, contratado ao V. Setúbal, destacando a sua rapidez e bom jogo aéreo, apesar da juventude. A fechar a conferência, o central considerou ainda que Cristiano Ronaldo merece vencer a Bola de Ouro por tudo o que fez em 2013.