Ricardo, guarda-redes da Académica, no final da histórica vitória sobre o FC Porto, este sábado, em Coimbra:

«Não os vencemos antes para o Campeonato, mas já os havíamos vencido para a Taça. Mas o mais importante foi termos amealhado mais três pontos para a nossa luta. Vínhamos de uma fase ascendente, como tínhamos dito, estávamos a crescer, e esta é a prova evidente que a vitória foi justíssima e nos assenta muito bem. Porto nervoso? É normal, com a fase que atravessam, os resultados não ajudam, e não trazem, por isso, a confiança de que necessitam. Nota-se que o Porto é uma equipa intranquila.

O penalti? É uma questão de feeling. Senti que ele podia bater para aquele lado, fui com tudo, e ainda bem que apanhei, porque dê os três pontos à minha equipa, que é o mais importante. Podia ter sido o Danilo, como o Lucho, já que o Josué já tinha saído.

Seleção? Tenho estado nas pré-convocatórias de há um ano e tal para cá, tenho respeitado as opções do selecionador, e o mais importante é continuar a fazer o meu trabalho do meu clube. Se as pessoas entenderem que devo ter uma oportunidade na seleção, irei com todo o gosto representar o meu país. Os três guarda-redes que costumam ser chamados têm sido regulares, têm jogado nos seus clubes, e a mim cabe-me continuar a trabalhar.»