Ainda que não tenha conseguido a qualificação para as competições europeias da próxima época, o Rio Ave contesta o processo de licenciamento, por não entender os motivos pelo qual não foi aprovado, ao contrário do que sucedeu com F.C. Porto, Benfica, Sporting, Sp. Braga, V. Guimarães, Nacional e Marítimo.

Na base do «chumbo» estão dois argumentos, revelados pelo próprio clube, em comunicado. Um deles relacionado com Augusto Gama, treinador-adjunto e responsável pela formação, que só estaria reconhecido pela Liga, e não pela Federação. O outro motivo seria o relatório financeiro do período intermédio, que não cumpriria os requisitos exigidos.

Em comunicado, a direcção do Rio Ave rebate os dois argumentos, garantindo que Augusto Gama está licenciado pela Liga, entendendo que isso «o avaliza perante a Federação Portuguesa de Futebol». Mais anuncia que «foram entregues todas as demonstrações financeiras globais e intermédias solicitadas», pelo que considera que o processo «estava absolutamente em ordem». Embora lembre que o clube não se qualificou para as provas europeias, pelo que o recurso «não terá consequências práticas», a direcção pondera recorrer para o Tribunal Administrativo e Fiscal.

Novo director-geral

O Rio Ave anunciou também nesta quarta-feira a entrada de Miguel Ribeiro para director-geral do clube. O dirigente, de 33 anos, é licenciado em direito e foi director desportivo do Varzim entre 2004 e 2010, desempenhando depois as funções de assessor do presidente da SAD do Marítimo.