O MOMENTO

Duas vezes Salin

O intervalo estava quase a chegar, o resultado era de 1-0, o V. Setúbal acreditava no empate. E só não o fez porque na baliza do Rio Ave estava um guarda-redes de grande qualidade, que travou os remates de Rafael Martins e Terroso.

POSITIVO

Entradas de Lionn

Lionn foi o melhor exemplo da boa entrada do Rio Ave no jogo. Dinamizou o flanco direito, deu largura ao futebol dos vila-condenses. E no lance que abriu o marcador, não facilitou, rematando a contar. Do ponto de vista defensivo, teve especial importância após a entrada de Ricardo Horta.

Nos pés de Diego Lopes

Belo jogador, Diego Lopes. Bons pés, boa leitura de jogo, sentido mais coletivo do que individual, apesar da óbvia qualidade técnica. Foi dele a batuta do jogo vila-condense.

Enorme Salin

Defesas do outro mundo de um guarda-redes que, com tanta qualidade, dá segurança a qualquer equipa. No último lance da primeira parte, só não aconteceu o 1-1 porque Salin estava lá, duas vezes. No segundo tempo, uma grande penalidade defendia. Precisam de algo mais?

Alma setubalense

Nem sempre os resultados dizem tudo sobre um jogo. Esta foi daquelas partidas em que a equipa que venceu teve sempre a sorte do jogo. O Rio Ave teve, obviamente, mérito no triunfo, mas podia ter sofrido o 1-1 em algumas ocasiões e marcou o 2-0 num lance muito discutível. A isto tudo, o V. Setúbal respondeu sempre com uma recusa em aceitar a derrota, na procura de outro destino. Bruno Sabino, apesar do penalty falhado, merecia ter voltado a casa com um golo marcado.

NEGATIVO

A arbitragem

Decisões muito discutíveis de Cosme Machado condicionaram o desenrolar de um jogo que tinha tudo para ser tranquilo. O lance do livre indireto está longe de ser claro como um atraso para o guarda-redes. Os dois penalties são também muito discutíveis.