Luís Castro confirmou que recebeu, no último verão, uma proposta do futebol chinês, que acabou por recusar. Na altura, o Shandong Luneng, atualmente treinado pelo alemão Felix Magath e que tem o português Jorge Castelo como adjunto, propôs ao técnico ser diretor da Academia de formação do clube.

O negócio chegou a ser dado como feito, mas, à última hora, Luís Castro voltou atrás. Agora explica a decisão. «Percebi que o dinheiro não é tudo», comentou.

«Receber aquela proposta foi muito gratificante para mim e levou-me a perceber o que queria para o meu futuro. Muitas vezes andamos atrás do dinheiro e quando chega uma proposta destas é que pensamos. Percebi que queria ser treinador e não queria ser diretor de Academias», continuou.

O cargo acabou por ir para Simão Freitas, curiosamente também ele com passado ligado ao FC Porto, nomeadamente aos escalões de formação.

A proposta do Rio Ave, agora, foi diferente porque vai de encontro àquilo que Luís Castro deseja: ser treinador. «Aceitei por isso mesmo», justifica.

«Aproveito para agradecer à administração do FC Porto ter chegado a acordo com o Rio Ave e ter-me permitido voltar ao palco que quero, que é a I Liga, num clube que cresceu muito nos últimos anos. Com aquela proposta [China] percebi que a minha vida é de treinador e que a vida de academia ficou para trás há quatro anos quando assumi a equipa B portista», continuou.