Depois do triunfo dos três grandes, o Sp. Braga recuperou o 2.º lugar, contudo ainda apanharam um valente susto. Os bracarenses foram quase sempre superiores e estiveram a vencer por 3-0. Porém, adormeceram à sombra do resultado e deixaram o Rio Ave chegar ao 2-3. Os últimos minutos foram de sufoco para os guerreiros e de esperança para os vilacondenses.

Al Musrati abriu o marcador e Iuri Medeiros aumentou a contagem ainda no primeiro tempo. Na segunda metade, Ricardo Horta colocou o marcador em 3-0. Depois, o recém-entrado Boateng voltou a dar alento aos locais e Aziz fixou o placard em 2-3. Resultado enganador, mas que premeia e resiliência rioavista.

Mais Sp. Braga na 1.ª parte

Luís Freire apostou no mesmo onze que lhe garantiu a vitória frente ao campeão nacional, o FC Porto, e que lhe valeu o empate em Chaves. Já Artur Jorge fez descansar três jogadores que alinharam de início frente ao Malmo, na Liga Europa. Paulo Oliveira, Diego Lainez e Abel Ruiz deram lugar a Tormena, Iuri Medeiros e Banza.

O Rio Ave entrou melhor na partida e, nos primeiros dez minutos, encostou a formação bracarense às cordas. Contudo, o Sp. Braga marcou na primeira vez que chegou à baliza contrária. Iuri Medeiros trabalhou bem na direita, cruzou rasteiro para o coração da área onde apareceu Ricardo Horta a rematar para excelente defesa de Jhonatan para canto.

Na sequência, Ricardo Horta cruzou para o segundo poste e onde apareceu Al Musrati a ir ao terceiro piso cabecear para golo. O médio dos bracarenses, que já foi rioavista, não festejou. O Rio Ave tentou reagir, mas a turma arsenalista estava letal e quando voltou à área contrária aumentou a contagem.

Uma vez mais, Iuri Medeiros a trabalhar bem à entrada da área e a rematar para boa intervenção de Jhonatan. Na recarga, o bracarense foi mais rápido do que a defesa rioavista e rematou rasteiro para o segundo. Machadada forte nas aspirações do emblema de Vila do Conde que, apesar de ter bola, não consegui criar perigo junto da baliza de Matheus.

Rio Ave ainda acreditou

O técnico vilacondense não gostou da primeira metade e fez duas alterações ao intervalo, trocando Costinha e Pantalon por João Ferreira e Paulo Vítor. O Rio Ave abandonava a linha de três atrás para tentar chegar ao golo. E a equipa de Luís Freire até teve mais bola, mas raramente conseguiu incomodar Matheus.

O ritmo baixou e o jogo entrou numa fase monótona até os técnicos começarem a refrescar as equipas. Aí, os bracarenses voltaram a ter mais bola e a criar mais perigo junto da baliza local. E marcaram. Num lance que parecia controlado pelos da casa, Ricardo Horta roubou o esférico a um opositor, Djaló recupera e isola o internacional português. À saída de Jhonatan, só teve de escolher o lado e marcar.

Logo de seguida, Ricardo Horta volta a isolar-se, mas desta feita o guardião vilacondense levou a melhor. Só dava Sp. Braga e os bracarenses deliciaram os adeptos com a melhor jogada do encontro. O esférico passou por vários jogadores no ataque até chegar a Ricardo Horta que, de calcanhar, isola Banza. O avançado francês, na cara do golo, permitiu a defesa de Jhonatan.

Quando parecia que o resultado estava feito, o Rio Ave renasceu e voltou a dar esperança aos adeptos. Após insistência de Aziz, Boateng reduziu o marcador. Logo a seguir, o avançado ganês rioavista apareceu isolado, tirou Matheus da frente e fez o segundo. Com sete minutos para jogar, o Sp. Braga fechou a baliza a sete chaves e deitou a chave fora. Segundo lugar recuperado e com esperanças de chegar ao topo reforçadas.