Confirmada a despromoção do River Plate, o Estádio Monumental Antonio Vespucio Liberti transformou-se em cenário de guerra, com tumultos dentro e fora do recinto. O balanço provisório dos serviços de emergência médico apontam para 47 feridos.

Revoltados, alguns adeptos tentaram entrar em campo ainda quando o jogo decorria, obrigando o árbitro a antecipar o apito final. As autoridades tiveram de reagir de imediato, procurando controlar as bancadas com jactos de água. A intensidade dos tumultos aumentou depois no exterior do estádio, com várias centenas de adeptos a tentar forçar a entrada pela porta da maratona, com o intuito de chegar aos jogadores, entrando em confronto com a polícia.

Alguns caixotes de lixo foram incendiados nas ruas próximas, mas do interior do Monumental também saiu um intenso fumo negro. Os tumultos alastraram-se depois à Avenida del Libertador, uma das principais artérias da capital argentina, com várias lojas destruídas.

Perante este cenário, os jogadores do River Plate só começaram a sair do estádio duas horas e meia após o apito final, e nessa altura ainda os adeptos do Belgrano estavam retidos no Monumental.