Rogério Gonçalves e Carlos Brito, treinadores da Naval e Rio Ave, respectivamente, em declarações no final da vitória dos vila-condenses na Figueira da Foz, este domingo:

Rogério Gonçalves (Naval):

«Não está a aparecer o resultado que queremos, e necessário até para aumentar os níveis de confiança da equipa. Entrámos bem, ganhamos alguns cantos, e outras situações de bola parada. Depois sofremos o golo num livre, em que, na minha perspectiva, existe falta, mas a nosso favor. Há um choque de pés, mas causado pelo pé em riste do adversário. Na segunda parte entrámos para dar a volta ao resultado, contra uma equipa adulta e experiente, e que ia jogar como gosta, com transições rápidas. Com as expulsões, ficou ainda mais complicado, mas ainda podíamos ter empatado num lance em que o Previtali tem uma boa movimentação, mas finaliza mal. A nossa margem de erro é cada vez menor, mas não atiramos a toalha ao chão. Vamos pensar de forma positiva, porque temos de fazer pontos já no próximo jogo.»

Carlos Brito (Rio Ave):

«Estou satisfeito porque conquistámos três pontos diante de um adversário directo. A equipa vai ganhando confiança com os últimos resultados. Mesmo quando não estávamos a ganhar, as opiniões eram unânimes em considerar que conseguíamos sempre boas exibições. Hoje, até penso que a nossa primeira parte não esteve ao nível de outros jogos, mas o golo deu confiança e um ânimo grande para a equipa, que me parecia ansiosa. Na segunda parte não demos espaço à Naval, os meus jogadores perceberam melhor as movimentações do adversário. Nunca permitimos veleidades à Naval e estivemos mais perto do segundo golo, do que a Naval do empate. Penso que, neste momento, se o Rio Ave tivesse 18 ou 19 pontos não seria de estranhar, mas faltou traduzir em golos as boas exibições. Agora, vamos tentar fazer o maior número de pontos até ao final da primeira volta, e, para isso, espero que este resultado traga mais confiança.»