O advogado de Cristiano Ronaldo considera que era impossível o jogador do Real Madrid praticar conscientemente uma fraude fiscal porque não há uma lei clara que estabeleça como se devem repartir os direitos de imagem. António Lobo Xavier salienta ainda o caráter global da marca Cristiano Ronaldo.

«A única coisa que a lei dizia é que o jogador deve pagar impostos dos rendimentos imputados ao sítio onde joga ou onde trabalha. O Fisco espanhol entende que o critério usado pelo Ronaldo para repartir o valor dos direitos de imagem entre o resto do mundo e Espanha não é o critério que deve ser seguido», afirmou, em declarações à TVI.

Perante este cenário, questiona: «Como é possível cometer conscientemente uma fraude fiscal quando não há uma lei clara que estabeleça como se repartem os direitos de imagem?»

«Um jogador com o perfil internacional do Ronaldo usa os direitos de imagem com marcas em todo o mundo», finalizou.