O avançado Mário Rondon foi o porta voz do plantel do Nacional, antes da partida para a Suécia, onde os madeirenses vão disputar a segunda-mão da 3ª pré-eliminatória da Liga Europa frente ao BK Hacken.

Os alvinegros estão em boa posição na eliminatória, face ao resultado conseguido (3-0) na Choupana. «Garantimos uma boa vantagem, mas não estamos completamente satisfeitos», declarou o venezuelano.

«Temos de jogar com o sentimento de que tudo vai começar com 0-0, queremos demonstrar que temos qualidade para voltar a vencer, desta vez, fora da Choupana», afirmou Rondon, que se estreou na quinta-feira passada com a camisola do Nacional.

Apesar de saber que os suecos «vão querer atacar para diminuírem a desvantagem, o Nacional vai fazer o seu jogo e fazer golos». Quanto à importância de não sofrer cedo, Rondon foi claro: «O nosso objectivo não é sofrer mas sim marcar um ou mais golos, de forma a chegarmos à vitória. Vamos para vencer e não apenas para garantir o apuramento.»

«Subi um patamar»

Na primeira mão desta terceira pré-eliminatória, o avançado oriundo do Paços de Ferreira estreou-se no conjunto da Madeira, num regresso a uma Região onde já representou o Pontassolense.

«A minha família é daqui da Madeira e sempre ambicionei chegar a uma equipa grande, assim como o Nacional, por isso estou satisfeito por ter ajudado a equipa, venho para aqui para trabalhar», disse, revelando que a adaptação está a decorrer bem.

«Acolheram-me muito bem no Nacional, já conhecia alguns jogadores, conheço o clube, as instalações, a cidade, acho que vou dar-me bem aqui», acrescentou, para assegurar: «Vir para o Nacional foi subir um patamar na minha carreira.»

Os pupilos de Ivo Vieira partem nesta terça-feira de manhã (11 horas) para uma verdadeira maratona até Gotemburgo, onde só chegam ao final do dia. Por isso, na quarta-feira farão duas sessões de trabalho preparando já em terras suecas o derradeiro jogo que os pode colocar no «play-off» da prova.