Ruben Amorim vai disputar a segunda final a Taça da Liga, precisamente frente à equipa com a qual venceu o troféu, na época passada. O treinador do Sporting admitiu que quando estava no Sp. Braga teve alguma preocupação pessoal, o que é diferente de agora e acrescentou que a sorte, a dele próprio, pode fazer a diferença neste sábado.

Na antevisão ao duelo com os minhotos, o técnico começou por comparar as duas finais, a da época anterior e esta. Considerou que «são momentos diferentes» e explicou o porquê: «[Na temporada passada] Tinha iniciado [carreira de treinador principal na Liga], havia a pressão de vencer aquele título porque era a ultima edição em casa. Agora, tenho um grupo muito jovem.»

Amorim acrescentou argumentos a esta ideia: «A experiência está mais do outro clube do que do grande. Temos um peso forte como instituição, mas como experiência não. Vamos começar por aqui. Estou mais preocupado, não por mim, pela minha confirmação como no ano passado, mas mais pelos meus jogadores. Se no ano passado estava um pouco preocupado comigo pelo início da carreira, hoje estou a pensar nos meus jogadores.»

Foi no seguimento desta resposta que Ruben Amorim voltou a falar da sorte. «A estrela que tenho pode fazer a diferença», disse na conferência de imprensa.

Depois de revelar que olhou para o jogo do campeonato [as duas equipas defrontaram-se na Liga] para pensar «como jogar melhor frente ao Sp. Braga», Amorim foi obrigado a voltar ao tema da sorte com nova questão, até porque não é a primeira vez que o técnico a coloca em cima da mesa.

«Em relação à estrelinha, tenho confiança no meu trabalho, mas também acho que a sorte tem um papel importante. Não me importa nada que digam que tive sorte. Há quem ache que não, eu acho que tenho. E quanto mais falo na estrelinha, mais a tenho», concluiu sobre o tema.