Figura: Rui Patrício

Bastaram 45 minutos para o português mostrar o porquê de José Mourinho ter pedido a sua contratação. O campeão da Europa por Portugal fez duas defesas monstruosas e evitou os golos de Taremi e de Otávio. Além disso, Patrício mostrou bastante seguro sempre que teve de sair dos postes. Não fosse o internacional luso e a Roma poderia ter saído do Algarve derrotada. 

Negativo: a primeira parte da Roma

Logo no primeiro minuto, Pellegrini ensaiou o primeiro remate à baliza. Desde então, o ataque da Roma desapareceu durante 45 minutos. Há mérito do FC Porto na forma como condicionou a saída de bola do adversário, mas exige-se mais e melhor à formação italiana. 


Outros destaques:


João Mário: restam poucas dúvidas que a melhor posição para o internacional sub-21 português é a de lateral-direito. Em termos ofensivo, o jovem da formação azul e branca é indiscutivelmente superior a Manafá, Zaidu ou Nanu. João Mário fez o que quis de Calafiori e criou uma das melhores oportunidades do encontro ao servir Taremi – brilhou Patrício. Pelo que fez nos jogos que tiveram transmissão, João Mário parece ter agarrado o lugar.

Pepê: a primeira situação de perigo do encontro teve assinatura do brasileiro. Foi a única vez que o ex-Grémio se mostrou na partida. Pepê acabou por ser prejudicado pela forma de atacar do FC Porto que preferiu sempre desenhar lances pela direita onde jogaram João Mário e Otávio. Jogo transpirado, mas pouco inspirado.

Mancini: o central italiano sentiu dificuldades para acompanhar ora Taremi, ora Toni Martínez, sobretudo na primeira parte. Jogou o que a equipa jogou. Naturalmente, cresceu na segunda parte, esteve mais confortável com e sem bola e destacou-se ao anotar o golo italiano. 

Vitinha: não interessa a quantidade de minutos, mas a qualidade dos mesmos. O internacional sub-21 português entrou a cinco minutos do final, anotou um golo e somou um par de pormenores de classe. Provou que é um médio diferente dos restantes que há no plantel e justificou mais minutos.

Diogo Costa: o primeiro erro que teve na partida foi aos 73 minutos na saída a um cruzamento. De resto, o jovem guardião esteve irrepreensível: atento nas saídas, seguro entre os postes e útil na saída de bola. A cada jogo que faz, torna-se mais difícil olhar para Diogo Costa como suplente de Marchesín.