Rui Vitória teve este domingo, na projecção do jogo de segunda-feira com a Naval, um discurso de humildade. O treinador fez questão de frisar que o P. Ferreira não vive de sonhos: não está obcecado com a classificação europeia e nem sequer fica nervoso com os resultados dos candidatos à UEFA.

«Não sinto da parte dos jogadores qualquer preocupação com a classificação e os resultados dos adversários. Estamos empenhados em fazer boa figura e arranjar sempre desafios internos, fazendo com que digam que o que fizemos antes não foi por acaso», referiu o treinador na sala de imprensa.

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Para Rui Vitória, o que está a passar-se é «um caso giríssimo de analisar». «Estamos num processo positivo, mas não somos mais do que a Naval. Somos pequenos e queremos ser pequenos. O importante é o processo: fazer bem as coisas, jogar nos limites e bonito. O resultado é a consequência.»

O técnico recorda, de resto, que a Naval «precisa de um bom resultado». «Estava desconfiado com aquilo que a Naval fazia antes, pois tinha e tem qualidade. Agora é uma equipa com um estado de alma diferente, conseguiu organizar-se e ganhar motivação com a entrada do Mozer.»

Ora nesse sentido, Rui Vitória espera um jogo complicado, perante um adversário que vai colocar grandes dificuldades ao P. Ferreira. «O percurso desta equipa já foi e é muito bom, o nosso desafio é continuar a apostar na entrega e paixão dos jogadores», garantiu o treinador pacense.

O P. Ferreira, recorde-se, é quarto classificado, com 32 pontos, enquanto a Naval está no 15.º posto, e em zona de despromoção, com 15 pontos, dez dos quais conquistados nos sete jogos feitos sob orientação de Mozer. O jogo começa pelas 18 horas e será dirigido por Elmano Santos (Madeira).