Ricardo Sá Pinto mantém a convicção de que o Sporting está forte e acredita que Van Wolfswinkel vai acabar por encontrar, já esta quinta-feira, frente aos dinamarqueses do Horsens, o caminho para o golo. O treinador assume apenas «tristeza» pela derrota diante do Rio Ave, mas considera que a equipa está bem e que esta não é altura de mudanças.
«A equipa está muito bem. O único sentimento que existe em relação ao jogo [com o Rio Ave] é de tristeza pelo resultado. De resto, a equipa está forte mentalmente, está unida, está com vontade de chegar às vitórias rapidamente, já amanhã. Quando digo que a equipa está forte, tem a ver com esse aspeto. Quando digo que a equipa está forte e agressiva, não sou só eu a dizer. Falta um pouco de discernimento no último terço, temos de afinar essa situação, ter um pouco mais de paciência, que os golos vão surgir», começou por destacar na antevisão do jogo da Liga Europa.
Uma equipa «forte» que ainda não conseguiu vencer nos três primeiros jogos oficiais, mas para o treinador o único problema são apenas os resultados. «Vamos continuar a tentar, somos o Sporting, assumimos a responsabilidade do jogo em todos os momentos. Detalhes que existem em alta competição fazem parte do futebol e não têm estado do nosso lado. A equipa cria muito, é ofensiva, tem 60 e tal por cento de posse de bola, fez 23 remates no último jogo. Temos sessenta e tal remates em três jogos, mas o golo é o culminar daquilo que necessitamos, é o que esta equipa precisa. Precisa de marcar golos que deem vitórias. Não podemos ser injustos com a equipa. Todas as equipas precisam de golos, mas este Sporting tem sido superior a todos os adversários. Os resultados não têm sido justos connosco», insistiu.
Quando se fala em golos no Sporting ou, neste caso, na falta deles, os olhos desviam-se para Van Wolfswinkel, o homem mais adiantado que continua em branco. «Em relação ao Ricky, posso dizer que vai jogar. Tem cem por cento da minha confiança, da equipa também. Posso dar exemplos de inúmeros pontas-de-lança de classe mundial, como o Torres, que custou 60 milhões, que tiveram problemas em marcar. Temos de o ajudar. Os adeptos têm sido inexcedíveis no apoio à equipa. Fundamentalmente ele que está pressionado para fazer golos, mas é um jovem avançado de 23 anos que há três épocas que está a fazer 20 golos. Já demonstrou que tem qualidade e vai continuar a demonstrar», destacou.