Jorge Jesus, treinador do Benfica, depois da vitória frente ao Nacional (3-0), na terceira jornada da Liga, em declarações à SportTV:
«Foi uma vitória bem conseguida, mas difícil. O Nacional é uma boa equipa e nos primeiros 45 minutos veio com uma estratégia bem definida, estudada. Sabia todos os pormenores da nossa equipa. Conseguiu que não entrássemos no jogo e comandássemos, como costumamos, criando oportunidades. Ao intervalo, modificámos alguns posicionamentos. Havia um jogador do Nacional [o treinador do Benfica revelaria depois que se tratava de Rondón], que nos estava a confundir na nossa saída e na forma como depois o nosso adversário saía. Mas ganhámos 3-0 e é um resultado justo.»
[Sobre os problemas na primeira parte] «Parece que há nesta equipa a obrigação de marcar rápido e não é assim. Temos de ter a noção de que às vezes não conseguimos. Foi o que lhes disse ao intervalo e a equipa entrou mais tranquila e fez uma primeira parte mais bem conseguida e, na minha opinião, muito boa.»
[Sobre a aposta em Witsel e a entrada de Matic] «Não é a posição de raiz do Axel. Em alguns jogos, se quisermos a equipa mais ofensiva, pode jogar ali, como o faz muitas vezes na seleção da Bélgica. Isto apesar de perdemos algum poder defensivo. Com a entrada do Matic foi mais fácil, mas não foi só por ele, mas foi termos corrigimos o posicionamento em relação ao Rondón. O Matic não tem o ainda o conhecimento tático do Javi, mas está muito próximo disso. Confiamos no Matic, no André Almeida e no André Gomes. São dois miudos, que se tivermos de lançar vamos ter de pagar a factura. Faz parte do crescimento deles.»
[A ausência de Gaitán] «O Nico vem da recuperação de uma lesão, e sabemos que tem de estar bem para poder ser o que ele é. Estamos a prepará-lo, a trabalhar noutros patamares importantes para depois conseguirmos tê-lo a jogar.»