O Sporting apresentou um resultado líquido negativo de 5,9 milhões de euros nos primeiros nove meses da época 18/19, comunicou esta sexta-feira a SAD leonina à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No entanto, ressalva o emblema verde e branco, este valor não engloba ainda o negócio de Gelson Martins com o Atlético de Madrid.

O clube de Alvalade nota ainda outros dois acordos, por William Carvalho com o Betis (16 milhões) e por Rui Patrrício com o Wolverhampton (18 milhões), além dos regressos de Bruno Fernandes, Bas Dost e Battaglia e da venda de Piccini para o Valência, o que fez crescer o volume de negócio em 5 por cento.

Os rendimentos e ganhos operacionais baixaram cerca de 12 milhões, resultante da não participação na Liga dos Campeões, enquanto os gastos operacionais também reduziram; o ativo total cresceu 31,1 milhões de euros, ao passo que passivo subiu 45,3.

Os capitais próprios continuam negativos, em 21,4 milhões de euros, sendo que os aumentos de ativo e passivo se devem «à operação de titularização de créditos concluída no final do corrente trimestre».

Em relação ao mercado de transferências de janeiro, o Sporting diz ter gasto 12,5 milhões nas contratações de Luiz Phellype, Ilori, Borja, Doumbia, Gonzalo Plata e no regresso de Francisco Geraldes.

Segundo a SAD do emblema leonino, este valor é compensado «por uma redução da folha salarial, nomeadamente pela revogação dos contratos de trabalho dos jogadores Nani, Montero e Luc Castaignos».