FINAL DO JOGO: Vitória incontestável do Salgueiros que ficou a dever a si próprio mais um ou dois golos. Uma boa maneira de encerrar a época, pondo fim a um jejum de cinco meses e meio sem ganhar em casa. É verdade que nenhuma das duas equipas queria muito jogar este encontro, mas apesar de tudo o Salgueiros encontrou um pouco mais de motivação do que o seu adversário. O Belenenses desperdiça assim a possibilidade de chegar ao quinto lugar. Atendendo a tudo o que não fez no Vidal Pinheiro, é um desfecho merecido.

Quatro minutos de compensação.

Substituução no Salgueiros. Sai João Pedro, entra Ramos.

Substituução no Salgueiros. Sai João Pedro, entra Ramos.

João Pedro falha um golo quase certo, em lance idêntico ao que resultou no 1-0. Boa abertura de Rui Ferreira, o avançado salgueirista recebeu em velocidade, contornou Marco Aurélio, mas rematou às malhas laterais.

Cafú é o único jogador do Belenenses a mostrar um pouco de garra. Desta vez, foi preciso uma excelente saída de Jorge Silva, no limite da área, para evitar o golo do ponta-de-lança entrado ao intervalo.

Decididamente, Caló parece condenado a ficar em branco. Desta vez fez tudo bem, rematou forte, mas a bola esbarrou no poste direito da baliza de Marco Aurélio.

Finalmente, uma oportunidade para o Belenenses! Boa combinação entre Guga e Beto, com o cruzamento deste a ser concluído por Cafú, com um remate de primeira, por cima da barra.

Cartão amarelo a Trotta (Salgueiros), por derrube a Carlos Manuel.

Livre bem marcado por Pedrosa, sobre a direita da grande área. Marco aurélio corresponde com boa defesa para canto.

Mais uma oportunidade desperdiçada por Caló, que após um mau corte de um defesa dos azuis apareceu solto, descaído sobre a esquerda. O remate, cruzado, saiu um pouco ao lado do poste esquerdo.

Cartão amarelo a Guga (Belenenses), por derrube a Nandinho.

Substituição no Salgueiros. Sai Basílio, entra Litera.

Substituição no Salgueiros. Sai Basílio, entra Litera.

Cartão amarelo a Cléber (Belenenses).

Substituição no Belenenses. Sai Neca, entra Carlos Manuel.

Substituição no Belenenses. Sai Neca, entra Carlos Manuel.

Substituição no Salgueiros. Sai Ouattara, entra Paquito.

Substituição no Salgueiros. Sai Ouattara, entra Paquito.

Golo anulado ao Salgueiros, por deslocação de Caló, que apareceu a fazer a recarga após defesa incompleta de Marco Aurélio. À primeira vista, decisão correcta do juiz auxiliar.

Cartão amarelo a Tuck (Belenenses).

Substituição no Belenenses. Sai Marcão, entra Cafu.

Substituição no Belenenses. Sai Marcão, entra Cafu.

Substituição no Belenenses. Sai Franklim entra Paulo Dias.

Substituição no Belenenses. Sai Franklim entra Paulo Dias.

Recomeça a segunda parte.

Ao intervalo, presta-se homenagem à equipa do Salgueiros campeã nacional de pólo aquático. Os aplausos têm um pouco de inveja à mistura. Todos os presentes preferiam, neste momento, estar na piscina...

INTERVALO: Devagar e devagarinho, como se esperava, o Salgueiros está a ter um pouco mais de velocidade do que o seu adversário desta tarde. A motivação não ajuda muito, mas os homens de Paranhos parecem apostados em explorar as descoordenações do inabitual quarteto defensivo do Restelo. Os azuis nem com os maus resultados dos concorrentes directos encontram motivação. A sua primeira parte foi simplesmente transparente.

Um minuto de compensações.

Duas oportunidades perdidas por Caló, em apenas um minuto. No primeiro lance, rematou fraco à figura de Marco Aurélio, com Ouattara em melhor posição. No segundo, apareceu bem na esquerda a concluir cruzamento de João Pedro, mas o remate saiu um palmo ao lado do poste esquerdo.

GOLO DO SALGUEIROS (2-0, por Ouattara). Boa jogada individual de Basílio, que chama a si os centrais do Belenenses, toca para o lado e desmarca Ouattara. Este, frente a Marco Aurélio, remata mais em força do que em jeito. O guarda-redes do Belenenses ainda toca na bola, mas esta entra lentamente na baliza.

Mais uma vez João Pedro, a superar Cléber em velocidade e a rematar rasteiro, de ângulo apertado, para defesa segura de Marco Aurélio.

Cartão amarelo a Neves (Salgueiros) por cortar um lance com a mão.

GOLO DO SALGUEIROS (1-0, por João Pedro). Excelente abertura de Marco Cláudio a lançar João Pedro. A defesa do Belenenses pára à espera de um fora-de-jogo inexistente, o avançado salgueirista contorna Marco Aurélio e, com calma, toca para a baliza deserta.

Boa defesa de Jorge Silva a remate de Bruno Fernandes, dentro da área, após tabelinha com Marcão. O lateral direito do Belenenses tem sido um dos poucos a procurar alguma coisa do jogo.

Cartão amarelo a Pedrosa (Salgueiros), por derrube a Marcão.

Jogo interrompido para ser prestada assistência a Tuck, lesionado após entrada dura de Rui Ferreira. No seguimento desse lance, o Belenenses havia criado o primeiro lance de perigo com Cléber a entrar pela esquerda e a cruzar rasteiro, para boa defesa de Jorge Silva.

Cartão amarelo a Marco Cláudio (Salgueiros), por derrube a Guga

Mais uma combinação entre João Pedro e Rui Ferreira, para remate forte deste último, de fora da área. Marco Aurélio encaixa bem.

Primeiro ataque com perigo relativo: combinação entre Rui Ferreira e João Pedro com remate fraco, à figura de Marco Aurélio.

A única nota de registo nos primeiros minutos: o prazer quase sádico com que os jogadores do Salgueiros não convocados para este jogo incitam, da bancada, os seus companheiros: «mais rápido, mais rápido!», exigem. Atendendo ao calor, é uma autêntica maldade...

Começa o jogo, sai o Belenenses.

José Mesquita, do Porto, é o árbitro do encontro.

BELENENSES: Marco Aurélio; Bruno Fernandes, Filgueira, Gérson e Cléber; Franklim e Tuck; Guga, Beto e Neca; Marcão. Suplentes: Luís Ferreira, Paulo Dias, Fábio, Carlos Manuel, Rui Duarte e Cafu.

SALGUEIROS: Jorge Silva; Neves, Trotta, Pedrosa e Nandinho; Rui Ferreira, Marco Cláudio e Basílio; João Pedro, Ouattara e Caló. Suplentes: Marco, Ramos, Litera, Edu e Paquito.

Um sol tórrido, uma imensa vontade de partir para férias e a festa alheia a decorrer a algumas centenas de metros dali. Não é propriamente empolgante o ambiente no estádio Vidal Pinheiro, como o atestam as escassas dezenas de espectadores nas bancadas. Quase nada em jogo, entre um Salgueiros que procura a primeira vitória em casa neste ano (já lá vão cinco meses e meio de jejum) e um Belenenses que poderá, eventualmente, tentar chegar ao quinto posto, se os adversários da frente escorregarem. Algumas mexidas nos «onzes» e a dificuldade para compor os bancos de suplentes mostram bem o estado de espírito das duas equipas.