Só o guarda-redes Júlio César, os laterais Dani Alves e Maicon, o central Thiago Silva, o médio Ramires e o avançado Fred já disputaram uma Copa do Mundo.
Curiosamente, no ano do penta, 2002, Scolari também preparou um grupo de 23 no qual apenas seis tinham experiência de anteriores mundiais.
Num grupo tendencialmente jovem, havia apenas três vagas em aberto, depois de indicações que Scolari já tinha dado aos próprios jogadores, nas últimas semanas.
As três decisões finais foram para Victor, como terceiro guarda-redes, Henrique, o quarto central, e Fernandinho, um médio que acrescenta opções para a zona de Paulinho, Hernanes, Luiz Gustavo e Willian.
Além de ter abdicado de apostar em nomes experientes e fortes como Robinho, Ronaldinho ou Kaké, Scolari deixou também de fora dois Lucas que alimentavam esperanças de estar na Copa: Lucas Moura (que insiste em ter problemas físicos no PSG) e Lucas Leiva, que tem brilhado no Liverpool.
Para alternativa a Fred como «camisa 9», havia quem defendesse Alexandre Pato em vez de Jô, mas Felipão manteve-se coerente na aposta no ponta-de-lança do At. Mineiro, em detrimento de Pato, que não deu certo no Corinthians e está ainda a afirmar-se no São Paulo.
