Japão e Grécia empataram 0-0, naquele que foi o terceiro encontro sem golos deste Mundial (a seguir ao Irão-Nigéria e ao Brasil-México).

Os japoneses mais técnicos, os gregos mais físicos, ambos muito táticos. Deu jogo sem golos, apesar da Grécia ter ficado sem um elemento durante boa parte do encontro, após expulsão de Katsouranis.

Apesar do nulo, as duas equipas tiveram algumas ocasiões para marcar.  A primeira parte mostrou um Japão com muito mais bola, mais rematador, mas sem criar grande perigo. A Grécia, equilibrada e rigorosa, defendia razoavelmente bem e foi tentando saídas rápidas para o contra-ataque, sobretudo por Samaras e Holebas, pelo corredor esquerdo.

A expulsão (correta) de Katsouranis, por acumulação de amarelos, parecia abrir caminho a ainda maior domínio japonês. Mas não foi bem assim. A Grécia reagiu bem à situação de inferioridade numérica e até podia ter terminado a primeira parte na frente, depois de dois bons lances de Torosidis.

O Japão apareceu mais insistente no segundo tempo, aliciado pelo cenário de 11 para 10 em jogadores em campo. Mas a Grécia não baixava os braços e voltou a estar perto de marcar, com Gekas, de cabeça, a ficar mesmo muito perto do 0-1.

À medida que o tempo avançava, a inferioridade numérica dos gregos foi pesando e a equipa de Fernando Santos recuou ainda mais. O Japão esteve perto do golo, mas a Grécia aguentou com alma e coração.

Em muitas fases do jogo, nem se notou que a Grécia estava a jogar com menos um. Mérito, obviamente, para a organização tática de Fernando Santos. E, de algum modo, culpa de um Japão excessivamente frio, a olhar só para o rigor tático e sem aproveitar o momento.

Tudo em aberto para a disputa da segunda vaga deste grupo C. 

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