Um Campeonato do Mundo de futebol costuma ser, de quatro em quatro anos, uma festa da modalidade, mas o Mundial do Qatar, desde o início, tem sido organizado sob forte contestatação.

Aos relatos das situações miseráveis que vivem os migrantes que têm ajudado a construir as infraestruturas para receber a competição, juntam-se ainda algumas leis do próprio país, que põem em causa alguns dos direitos humanos mais básicos.

Ora, questionado pelo Maisfutebol sobre assunto na conferência de imprensa da Seleção Nacional, Bruno Fernandes defendeu que os jogadores pouco podem fazer sobre a situação, mas frisou o desejo de que todos os adeptos usufruam do evento.

«São coisas que nos ultrapassam um bocadinho. Nós, como jogadores, não há muito que possamos fazer. Há jogadores que já se exprimiram em relação a isso e nada mudou», começou por referir, aos jornalistas.

«O mais importante para nós é que toda a gente esteja bem, que todos sejam incluídos da mesma maneira no Mundial do Qatar. Como disse há pouco, o futebol é para todos e o que mais queremos é que o Mundial seja como sempre foi. Um grande espetáculo, uma competição que dê alegria às pessoas e que no final seja mais uma grande festa do futebol. Mas que seja feita com responsabilidade de todos para que seja uma festa, da qual toda a gente possa usufruir», reforçou.

O Mundial 2022, refira-se, decorre no Qatar de 20 de novembro a 18 de dezembro deste ano