Veja como seguimos o Sérvia-Portugal AO MINUTO

O MELHOR:

João Moutinho

Incêndio a deflagrar, pânico no lado português, João Moutinho lançado para acalmar e resolver. É um tropa de elite, um veterano de muitos combates e fez o que Fernando Santos queria. Devolveu qualidade à seleção e fez mais um golo extraordinário. Remate em jeito, à entrada da área, o segundo em quatro dias. Um jogador de eleição.

Leia a Crónica do Jogo: Moutinho a disfarçar marcas de guerra

POSITIVO:

Rui Patrício

Seguro do princípio ao fim, a agarrar todos os remates difíceis, a comandar bem uma defesa nova e a contagiar a equipa com serenidade e segurança. Nada a fazer no golo de Tosic, pois o remate é forte e feito na zona de penálti.

Eliseu
Apanhou o mais inspirado dos sérvios, Zoran Tosic, mas, paradoxalmente, foi o melhor dos defesas e poucos erros cometeu. Talvez não tenha feito o acompanhamento correto no golo de Tosic, mas fechou muitas vezes bem por dentro, e teve intervenções decisivas.  

José Fonte
O melhor dos três centrais utilizados. Simples, eficaz, muito forte pelo ar, claramente vencedor no duelo com o truculento Aleksandar Mitrovic.

Danilo Pereira
Tampão eficaz, ampla dimensão nos movimentos, rede segura para os instáveis André André e, principalmente, Miguel Veloso. Sobreviveu com heroísmo no período mais forte da Sérvia.

Nani
Primeiro golo pela Seleção Nacional depois do Mundial, numa recarga perfeita após lance individual extraordinário de Danny.  

NEGATIVO:

Nélson Semedo

Início interessante, prejudicado por um cartão amarelo visto ainda muito cedo. Depois disso, um desastre. Mal posicionado, permeável, ultrapassado vezes sem conta. Uma lição mais no seu percurso de aprendizagem. Possui faculdades ótimas, mas tem um longo caminho de afirmação pela frente.

Miguel Veloso
Discreto, frágil, desparecido em combate. O menos esclarecido no meio-campo português. Saiu para dar lugar ao herói Moutinho.

Danny  
A jogada do primeiro golo talvez torne injusta esta chamada ao lado negativo dos destaques. O pormenor de colocar a bola por um lado e ir buscá-la ao outro é fantástico, de facto. O pior foi o resto. Colocado no centro, teve imensas dificuldades e ainda se meteu em discussões com Matic. Foi o primeiro do ataque a sair para avançar Éder. Sem surpresa. Uma ação fantástica em 56 minutos fracos.