Cristiano Ronaldo marcou este domingo mais dois golos na goleada ao Luxemburgo (6-0), elevando a sua contabilidade para onze golos, em onze jogos frente à equipa do Grão-Ducado, a maior «vítima» do mais internacional de todos os portugueses.

O avançado do Al Nassr abriu o marcador aos 9 minutos e depois fez o quarto golo de Portugal aos 31 e, desta forma, reforçou a apetência por marcar ao Luxemburgo, a seleção a quem marcou mais golos na carreira, à frente da Lituânia e Suécia, que também já sofrerem sete golos do melhor marcador português.

Entre os «clientes» de CR7, seguem-se Andorra e Hungria, ambos com seis golos, e depois Arménia, Letónia e Suíça, todos com cinco, e ainda a Estónia, Países Baixos e Ilhas Faroé, com quatro.

Cristiano Ronaldo, recordista mundial de seleções a nível de golos (122) e jogos (198), é um verdadeiro «especialista» a marcar a equipas que nunca estiveram em Mundiais: face a estas formações mais frágeis, conta 53 golos, em apenas 57 jogos.

Em relação ao total de golos, este registo representa 43,4 por cento, sendo que os 57 encontros são apenas 28,8 por cento.

O capitão da seleção portuguesa, de 38 anos, conta ainda sete golos face a campeões do Mundo (em 33 jogos), 27 frente a equipas que chegaram a finais de Mundiais ou Europeus (39 jogos) e 35 perante conjuntos que estiveram em Mundiais (69 jogos).

Com 122 golos marcados, Ronaldo tem agora mais treze do que o já retirado iraniano Ali Daei, que caiu para segundo da lista, e 23 em relação ao argentino Lionel Messi, terceiro, ainda a um golo da centena.

No que respeita às contas dos goleadores da seleção lusa, Cristiano Ronaldo tem uma vantagem imensa sobre os dois jogadores que estão mais próximos: Pauleta fechou a sua carreira na seleção principal com 47 golos, enquanto Eusébio somou 41.

Quanto aos outros marcadores no jogo deste domingo, Bernardo Silva chegou aos 10 golos, em 80 jogos; João Félix aos cinco, em 30; Otávio aos três, em 12; e Rafael Leão também aos três, em 18.