Um ano depois da conquista do Europeu, a Federação Portuguesa de Futebol exibiu um documentário sobre o feito e Fernando Santos falou aos jornalistas após o visionamento.

O selecionador nacional diz que ver estas imagens não deixa ninguém «indiferente»: «Quando passo pelas pessoas, as pessoas aproximam-se de nós e continuam a viver esse momento emocionante. Não fico indiferente, nem posso ficar. Quem vê estas imagens não fica indiferente e os portugueses não ficam indiferentes. Não ficamos indiferentes não vendo as imagens, então vendo as imagens... Eu e os que participamos sentimos por dentro, há imagens que já não me lembrava, palavras que marcam profundamente para toda a vida.»

«Era momento de alegria e comunhão. Como tenho dito, há coisas que marcarão a minha vida para sempre, foi um privilégio», disse, após ser confrontado com um momento em que dançava em Marcoussis.

Fernando Santos falou novamente sobre o facto de ter dito ainda na fase de grupos, que só voltava um dia depois da final.

«Era uma forte convicção. Pelo que os jogadores me iam dizendo, desde que fomos para estágio, estávamos a criar família muito forte, que não seria abalada. Com o tempo isso foi-se formando como vital, foi preciso felicidade, obviamente, mas essencialmente um grande mérito dos que lá trabalharam, que deram tudo o que tinham e o que não tinham. Foi intenso, duro e eles são os grandes obreiros. Parabéns a todos!»

E qual o momento mais importante?

«Houve muitos momentos, o jogo com a Hungria foi muito importante, talvez os jogadores tivessem duvidado. Depois do que passamos, como dizia o Eduardo, em que os jogadores estavam tristes e tínhamos conseguido passar. Acho que foi aí que os jogadores acreditaram que íamos mesmo conseguir.»