Portugal vai voltar a uma fase final de um Europeu de sub-21, quatro anos depois da última presença.
A equipa de Rui Jorge não brilhou, mas jogou o suficiente para vencer Chipre por 2-1, em jogo disputado no Algarve, neste domingo.
O jogo foi mais complicado do que se poderia esperar para a seleção portuguesa e o primeiro sinal disso surgiu logo no segundo minuto na forma de um golo cipriota.
O defesa central Artymatas subiu à área portuguesa na sequência de um livre lateral e cabeceou para o 1-0, naquilo que foi um balde de água fria para uma equipa que tinha entrado em campo a saber que um empate bastava para garantir o apuramento.
Porém, com a qualidade individual que esta seleção apresenta, era importante também chegar à última jornada, diante da Holanda, com a possibilidade de ser primeiro classificado do grupo 7.
E para isso, só a vitória interessava à equipa de Rui Jorge.
O triunfo chegou mesmo, ainda que meio aos repelões. Que o diga Paraskaevas, o guarda-redes cipriota.
Em cima do intervalo, o guardião defendeu um penálti de Gedson, mas perdeu por momentos a noção de onde estava a bola que deslizou caprichosamente para lá da linha de golo.
Descontente com o que vira no primeiro tempo, Rui Jorge mudou a dupla da frente ao intervalo.
Rafael Leão e Dany Mota cederam os lugares a João Mário e Gonçalo Ramos… mas só isso mudou mesmo.
A exibição portuguesa continuou a ser apática e sem rasgo, numa seleção recheada de talento.
Aos 68 minutos lá surgiu a reviravolta, uma vez mais numa ola parada, desta feita, um canto. Vitinha bateu da esquerda, Florentino desviou ao primeiro poste e Diogo Queirós – que na primeira parte tinha cabeceado ao poste – fez o 2-1 e carimbou o triunfo luso.
Agora, na quarta-feira, já com a presença garantida numa fase final que se vai disputar na Hungria e Eslovénia, Portugal vai jogar pelo primeiro lugar do grupo frente à Holanda.
E aí será preciso jogar muito mais do que aquilo que se jogou neste domingo.
Mas a equipa de Rui Jorge também já mostrou várias vezes que tem muita qualidade. O estranho foi mesmo a exibição frente a Chipre.