O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, explicou que não consegue «dizer quanto se poupará» com a passagem das seleções para a Cidade do Futebol, que será construída no Jamor e cujo projeto foi apresentado nesta quinta-feira.
 
A argumentação do dirigente é simples: «Temos noção de que vamos poupar uma quantia significativa, mas como ainda não vai ser possível acolher todas as seleções, algumas terão de continuar a trabalhar fora. A poupança depende da sobreposição de trabalhos de seleções que possa haver em determinados períodos.»
 
Fernando Gomes revelou depois que «todos os anos, os gastos ultrapassam o milhão de euros», no que respeita aos trabalhos das diferentes seleções nacionais.
 
Ora, o financiamento do projeto terá participação das entidades que tutelam o futebol. «São quatro ou 4,5 milhões de euros da UEFA, um ou 1,5 milhões de euros da FIFA».
 
O dirigente declarou que o montante de FIFA e UEFA «até pode vir a ser superior», mas que a FPF tem «sempre alguma prudência» no anúncio destas verbas.
 
Uma outra medida de financiamento da Cidade do Futebol, cujos custos previstos são de 13 milhões de euros, é a alienação da sede da FPF, em Lisboa. Nesse caso, a federação prevê um encaixe de sete milhões de euros com a venda do edifício.