Portugal defronta nesta quinta-feira a Rep. Checa na terceira jornada do grupo A2 da Liga das Nações, e Fernando Santos só tem elogios para a equipa com quem Portugal divide a liderança de um grupo que tem ainda a Espanha e a Suíça.

«É uma equipa muito bem organizada em termos defensivos, muito compacta, começa a tentar pegar logo na linha de meio campo e baixa sempre junta. Há que ter paciência para encontrar os espaços que existem», começou por dizer.

«Tem um processo muito simples a atacar. É muito forte nas transições e no ataque rápido. Troca atrás, mas procura a profundidade do jogo, como fizeram com a Espanha e no Europeu também já tinham feito», acrescentou.

Sendo este o terceiro jogo de quatro em dez dias nesta concentração que surge no final da época, e tendo em conta a paciência que o selecionador nacional sublinha que vai ser necessária, o técnico foi questionado se este será por isso o jogo mais desafiante dos quatro.

«Vai ser muito desafiante. A Rep. Checa não é como a Espanha e a Suíça, que tentam jogar em posse. Não aparecerá tanta oportunidade para aproveitar a profundidade, por exemplo. Esta equipa mantém quase sempre quatro ou cinco jogadores atrás, não se desequilibra»

Nesse sentido, será necessária paciência sim, mas Fernando Santos deixa um alerta.

«Vamos precisar de paciência, mas não é paciência estática. Não pode ser só circular para o lado e para trás. Temos de ter objetividade e agressividade para procurar o espaço. Vai ser difícil entrar pelo espaço central, mas há espaços que vamos poder explorar», apontando aquilo que entende que pode fazer a diferença neste tipo de jogos contra equipas mais fechadas,

«Nestes jogos, é muito importante a criatividade individual, porque o espaço é menor e isto vai ser muito resolvido no último terço. E aí a qualidade de um passe, um drible pode marcar a diferença», receita.