Se este jogo com a Eslovénia era mesmo um teste, como disse Rui Jorge na antevisão, a seleção sub-21 leva apenas um satisfaz. Mas daqueles pequeninos.

É verdade que a equipa da Eslovénia se apresentou no Estádio Coimbra da Mota com o único propósito de não sofrer golos, mas se foi escolhida para preparar o jogo com a Noruega, como selecionador também referiu, não é um tipo de jogo muito diferente que se espera do conjunto nórdico. E nessa partida, Portugal precisa mesmo de golos, sob pena de ver complicarem-se as contas do apuramento para o Europeu.

Neste jogo particular frente a uma das anfitriãs dessa fase final – juntamente com a Hungria – a equipa portuguesa demorou 35 minutos a entrar no jogo. Mais de meia-hora para perceber que era preciso rasgo para desmontar a defesa de cinco homens do adversário.

E mesmo quando percebeu aquilo que já devia vir do trabalho de casa, os homens da frente chumbaram no exercício de finalização.

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Depois, se o intervalo surgiu naquele que estava a ser o melhor momento luso, a segunda parte trouxe – além de oito alterações – uma equipa mais consciente da superioridade sobre o adversário, mas, sobretudo, da necessidade de fazer mais.

Fábio Vieira e Daniel Bragança trouxeram mais critério com bola à linha média, Jota a verticalidade desconcertante que lhe é característica e Trincão qualidade de remate de meia-distância… só que o resultado foi o mesmo. Nulo.

É por aí que é preciso trabalhar mais. É que o próximo teste já é bem mais a sério.