Danny mantém o passado fechado a sete chaves e, ao contrário de Tiago e Ricardo Carvalho, preferiu não esclarecer os motivos que levaram Paulo Bento a deixar de incluí-los nas opções para a seleção nacional desde outubro de 2013. O médio do Zenit de São Petersburgo faz parte da primeira convocatória de Fernando Santos e diz que, agora, está «mais «maduro» e pronto para dar o seu melhor nos jogos frente à França e Dinamarca.

«Não tenho nada a esclarecer, sempre estive disponível. Agora estou cá, com muita vontade de ajudar a seleção a cumprir os objetivos. A verdade é que às vezes no futebol, podemos estar fisicamente mal aqui ou no clube, mas treino todos os dias para ser convocado para a seleção», começou por dizer.

A verdade é que o jogador esteve um ano sem ser chamado à seleção. «Isso já é passado, agora estamos nos presente e no futuro. São questões que acontecem, temos de as aceitar e trabalhar sempre bem para poder voltar à seleção», acrescentou.

Há um ano, depois de um jogo com Israel, Danny foi dispensado do jogo seguinte, com o Luxemburgo, alegadamente devido a uma lesão, mas depois jogou pelo Zenit no fim de semana seguinte. Na altura especulou-se sobre a possibilidade do jogador ter simulado a lesão para voltar mais cedo à Rússia.«Volto a repetir. No futebol temos lesões na seleção ou no clube. Há duas semanas não joguei no clube . Há decisões do treinador que temos de aceitar. Temos de continuar a trabalhar para vir à seleção», insistiu, mostrando agastado com as sucessivas questões sobre o mesmo tema.

Depois desse jogo com Israel, em que Danny ficou no banco, Paulo Bento não o voltou a chamar. Faltava saber se o antigo selecionador tinha dado alguma explicação ao jogador. «Ninguém tem de dar explicações a ninguém. O treinador escolheu 23, temos de aceitar», acrescentou.

Um ano depois, muda o selecionador, e Danny está de volta. O jogador garante que não encontra muitas diferenças. «É muito semelhante, todos trabalham para levar a seleção o mais longe possível, conseguir vitórias e ganhar. Qualquer selecionador ou jogador que venha tem de ter sempre essa motivação. Ganhar, ganhar, ganhar. É para isso que estamos cá», destacou ainda.