O dia 4 do estágio da seleção foi menos revelador do que os anteriores. Depois de duas conferências de imprensa a esclarecer assuntos pendentes, Danny foi contra a corrente. Ao contrário de Tiago e Ricardo Carvalho, o jogador do Zenit quis ficar em silêncio sobre os motivos que levaram à sua ausência de um ano da Seleção Nacional.
«Não tenho nada a esclarecer, sempre estive disponível. Agora estou cá, com muita vontade de ajudar a seleção a cumprir os objetivos. A verdade é que às vezes no futebol, podemos estar fisicamente mal aqui ou no clube, mas treino todos os dias para ser convocado para a seleção», disse.
Também na sala de imprensa, André Gomes saudou o regresso de Tiago, garantindo que não o preocupa a concorrência. E desvalorizou o castigo de Fernando Santos, que impedirá o selecionador, salvo decisão em contrário, de estar no banco nas partidas de qualificação.
A jornada terminou com o treino. Pouco depois, a seleção sub-21 entrava em campo na Holanda e mostrava caminho: vitória clara por 2-0 a meio do play-off de acesso ao Europeu.
Em França, Didier Deschamps tem que gerir opções. Nesta quinta-feira perdeu Laurent Koscielny, dispensado por lesão, e chamou em alternativa Yanga-Mbiwa, da Roma.
Além disso, Karim Benzema apresentou queixas na coxa direita e não treinou. Trata-se aparentemente de gestão de esforço para o avançado do Real Madrid. Mais complicada a situação do guarda-redes Lloris, que não treina com o grupo desde terça-feira, com um problema no adutor.
Se não jogar entra em campo Mandanda. A Federação francesa divulgou aliás um vídeo do treino específico desta manhã do guardião do Marselha.
#OM #TeamOM Le spécifique de Mandanda avec les Bleus: Le site de la Fédération française de football permet de... http://t.co/WHyoNylxza
— Allez l'OM (@droit_au_but13)
October 9, 2014
De França vêm ainda as declarações de Deschamps, à espera de uma seleção portuguesa que procura «recuperar o prestígio», e que define assim: «Portugal tem bons jogadores e um grande jogador.»
Também falou Gignac, avançado do Marselha de volta aos Bleus ano e meio depois, sem meias medidas na avaliação do confronto: «A França está acima de Portugal.»
Quando Portugal entrar em campo no Stade de France estará também a começar o Albânia-Dinamarca. Frente a frente as duas equipas vencedoras da primeira jornada e, ainda que as probabilidades sejam contra outra surpresa como a que a Albânia protagonizou em Aveiro, pelo menos os dinamarqueses já estão avisados do que pode acontecer. E no histórico de confrontos entre as duas seleções há uma vitória da Albânia. Tem 50 anos, mas já aconteceu.
Pelas 17h entra em campo a Sérvia, na sua estreia no Grupo I. Uma visita à Arménia onde a equipa orientada por Dick Advocaat apresenta uma novidade, a presença do jovem guarda-redes Predrag Rajković, de apenas 19 anos.
Depois da Albânia, segue-se Portugal para a Dinamarca. Terça-feira, pelas 19h45, ainda com bilhetes à venda, anunciou nesta quinta-feira a seleção dinamarquesa. Que deixou, formalmente, de contar com Dennis Rommedahl. O extremo, de 36 anos e há muito parado por lesão, disse adeus à seleção,
abdicando de tentar bater o recorde de internacionalizações de Peter Schmeichel. Ficou a três jogos.