No dia da divulgação da convocatória inicial para os jogos contra as Ilhas Feroé e a Hungria, Fernando Santos afirmou que Ricardo Pereira e Bruno Fernandes ficavam de fora mas «a bater à porta».

Ora, já com essa dupla integrada nos trabalhos, o selecionador nacional falou sobre as suas opções e as oportunidades dadas a vários jogadores ao longo dos últimos anos. Tudo para garantir que «a seleção sempre foi uma porta aberta».

«Já perdi conta aos atletas que entraram na seleção comigo. Adrien, João Mário e William estiveram logo na minha primeira convocatória, por exemplo. A seleção sempre foi uma porta aberta», disse Fernando Santos, em conferência de imprensa.

«Muitos desses jogadores passaram pelas mãos de um colaborador direto meu [Ilídio Vale] e conheço extremamente bem também o Rui Jorge. Isso é muito importante. E os clubes portugueses têm trabalhado muito bem, não nos podemos esquecer disso.»

Santos é a imagem da tranquilidade e nem o fecho do mercado de transferências, a pouco mais de 24 horas, desvia o treinador desse caminho de serenidade.  
 
«Não conta para nada. O que eu vejo nos treinos é foco a 200 por cento. Nas palestras até. Agora, se me pergunta se, no período fora do trabalho, os atletas que não têm a sua situação definida pensam nisso… é normal. Mas no trabalho estão a 200 por cento. E tenho a certeza que estarão assim no jogo.»