Em conferência de imprensa, Fernando Santos fez a antevisão ao jogo com Andorra, da 2ª jornada da qualificação para o Mundial 2018, mas o falecimento de Mário Wilson não foi esquecido e o selecionador revelou a sua admiração pelo «Velho Capitão».

Antes do duelo com Andorra realizar-se-à um minuto de silêncio, uma «homenagem mais do que devida», diz o selecionador.

«É uma homenagem mais do que devida, era fundamental que fosse feita, a alguém que marcou o futebol português, pelo menos a minha geração. As gerações atuais devem ter pouca recordação, mas eu não. Foi meu treinador três anos e para além de o ter conhecido como jogador e treinador, conheci como homem.» 

Em seguida, Fernando Santos explicou que é treinador muito por culpa de Mário Wilson: «Tínhamos uma ligação muito forte, mantivemos sempre, ainda há uns sete, oito meses estive num almoço com ele, num almoço que organizei com o José Bastos e que ele foi. Era um homem com quem eu gostava de estar, que tinha uma maneira muito própria de estar no futebol, muito romantismo. Era uma forma diferente. Mário Wilson é uma figura incontornável, ele é uma das referências da minha vida como treinador e talvez um dos mentores por eu ter sido treinador.»

Algo que também não passou em branco na conferência foi a escolha de António Guterres para secretário-geral da ONU. Fernando Santos expressou o orgulho por esse feito.

«Todos os portugueses devem ficar orgulhosos. Sou português e fico orgulhoso quando algum dos meus compatriotas assume um cargo de enorme relevância no mundo, será a primeira figura no mundo», concluiu assim a conferência.

Outro assunto abordado que não está relacionado com o 'jogo jogado' é o alargamento do Campeonato do Mundo para 48 equipas (atualmente joga-se com 32). Santos desvalorizou, para já: «Não conheço os detalhes, não me debrucei sobre isso. Vou debruçar-me sobre o assunto, irei perceber qual a ideia do presidente da FIFA e na altura certa, que não é esta, irei pronunciar-me sobre essa matéria.»