A ideia é boa. E útil, claro. Mas não parece ter corrido muito bem. Pelo menos a avaliar pelo português.

Mas contextualizemos.

De forma a ajudar os profissionais – e os adeptos, porque não? - que têm de repetir nomes e mais nomes com os quais não estão familiarizados, a UEFA criou uma ‘cábula’ com a forma como se pronunciam corretamente os nomes que podem ser mais difíceis.

Porém, ao olhar para os jogadores portugueses escolhidos… a coisa não bate tão certo quanto isso.

Se no caso de Anthony Lopes, Rúben Neves ou Pedro Gonçalves o ‘Lopsh’, ‘Nevsh’ e Gonsalvsh podem ajudar muita gente, há outros casos que só complicam mais.

Por exemplo, já ouviu falar de Dee-ohg Zhotta? Não é muito grave, vá. Mas há jogadores que ficam quase irreconhecíveis. Alguma vez ouviu falar de Gon-sarlo Gair-diss ou Joo-wow Pal-een-a?

Pois, nós também não. E Fernando Santos também deve achar que deve haver infiltrados na concentração da seleção. Mas a UEFA garante que é assim que se deve referir corretamente a Gonçalo Guedes e João Palhinha.

O melhor é ter cuidado quando achar que está a brilhar junto dos seus amigos na pronúncia de um nome. Lembre-se que pode estar a ser enganado, mesmo que seja por alguém em quem era suposto poder confiar.