Rui Jorge garante que os 23 lugares para a fase final do Campeonato da Europa de Sub-21 que vai decorrer, de 16 a 30 de junho, na Polónia, estão todos em aberto, mas também diz que não deverá haver muitas alterações dentro do núcleo duro de 26/27 jogadores que têm sido chamados para os últimos jogos.

O selecionador falou, em conferência de imprensa, na antevisão do jogo desta sexta-feira, com a Noruega, no Estoril, naquele que será o primeiro de dois jogos de preparação, antes do jogo com a Alemanha, na próxima terça-feira, em Estugarda.

Na última conferência de imprensa, o selecionador tinha explicado a ausência de Gonçalo Guedes por estar ainda numa fase de adaptação a um novo clube, o Paris Saint-Germain, mas tinha dito que se esta fosse a última convocatória o antigo extremo do Benfica estaria na lista, mas afinal está ainda tudo em aberto para a fase final.

«Estão todos em aberto. Nem o Guedes está fechado. Eventualmente terei passado mal a mensagem quando disse que se fosse este o momento o Guedes estaria convocado. Mas a verdade é que todos os lugares estão em aberto», explicou.

Mas a verdade é que não haverá muitas dúvidas quanto a boa parte dos jogadores que vão viajar para a Polónia no próximo verão. «É fácil ver pelos nossos jogos, pelo nosso trajeto. Claramente vê-se que há um grupo de jogadores que se mantém. Se mantiverem entretanto a vontade e o comportamento que têm tido, não me parece lógico estar a alterar. Não vão haver muitas alterações neste grupo de 26/27 jogadores que temos chamado», acrescentou.

Nesta última convocatória, para os jogos com a Noruega e Alemanha, além de Gonçalo Guedes, Francisco Geraldes foi dispensado por lesão, enquanto André Horta também não foi chamado. Dois jogadores que têm somado poucos minutos nos últimos jogos da Liga. Geraldes somou poucos minutos desde que trocou o Moreirense pelo Sporting em janeiro, enquanto André Horta tem sentido dificuldades em recuperar da lesão que o afastou da titularidade no Benfica.

Mas o número de jogos não será o único critério para Rui Jorge. «É um fator, é um critério, mas não vamos mudar nada. É um dos critérios que temos, avaliaremos em função disso e de outras situações», comentou.

O objetivo para os jogos com a Noruega e Alemanha não será ainda testar um onze-base para a fase final, mas sim dividir o grupo entre os dois jogos e poder testar o maior número de jogadores possível. «Não necessariamente, temos vários jogadores, temos dois jogos, vamos tentar dar utilização a muitos deles. Queremos vê-los em, ação. Alguns terão necessariamente mais minutos mas não será necessariamente uma equipa-tipo nesta altura. Apesar de neste grupo termos um núcleo duro», explicou.

A Seleção de Sub-21 joga esta sexta-feira, no Estoril, frente à Noruega, depois viaja no domingo para Estugarda onde, na próxima terça-feira, terá novo teste frente à Alemanha.