Entre o Fisht Stadium e as praias do Mar Negro existe apenas uma estrada: a circular externa do Parque Olímpico de Sochi, numa zona toda ela construída de raíz para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.

Um espécie de Parque das Nações, portanto.

O recinto foi também ele construído de raíz em 2014, na altura com 40 mil lugares, mas foi reformulado para o Mundial 2018 e a capacidade foi aumentada para 47 700 pessoas. Reabriu oficialmente em 2017, a tempo da Taça das Confederações.

O estádio fica por isso a dois passos do mar e tem as vistas mais deslumbrantes dos recintos do Mundial 2018: das bancadas consegue-se olhar o enorme calçadão que é ponto obrigatório para os russos correrem, andarem de bicicleta ou apenas passearem, durante as férias que invariavelmente fazem na capital da chamada Riviera russa.

Refira-se já agora que em volta do Fisht Stadium fica a zona de diversões noturna de Sochi, com vários bares, restaurantes e esplanadas, pelo que esta zona está sempre cheia de gente nesta altura (seja ou não dia de jogo).

Por fim vale a pena referir que Fisht é uma palavra adigue (falada pelas tribos adigues, do Cáucaso) que significa «cabeça branca», numa referência à forma oval do estádio, com cobertura em tons claros.