A Grande Lisboa e o Grande Porto são as zonas do país que mais jogadores cedem à Seleção Nacional que já está na Rússia: cinco atletas cada uma.

A Grande Lisboa cede Beto (Loures), Ruben Dias (Amadora), Quaresma, Ricardo e Bernardo Silva (todos de Lisboa). Já o Grande Porto coloca no grupo nacional João Mário (Porto), Bruno Fernandes (Maia), André Silva (Gondomar), Bruno Alves (Póvoa de Varzim) e José Fonte (Penafiel).

Refira-se que no lote de locais mais representados no grupo nacional segue-se... a França: Anthony Lopes (Lyon), Raphael Guerreiro (Paris) e Adrien Silva (zona de Bordéus) nasceram todos lá.

O estrangeiro é a origem, aliás, de oito jogadores. Para além dos três franceses, também Cedric (Alemanha), Pepe (Brasil), William Carvalho e Manuel Fernandes (Angola) e Gelson Martins (Cabo Verde) nasceram fora do território nacional.

Cedric, tal como Anthony Lopes, Raphael Guerreiro e Adrien Silva, é filho de emigrantes, embora nascido no país para onde os pais emigraram, os restantes vieram para Portugal muito novos: Pepe era o mais velho quando chegou ao nosso país, com 17 anos.

Já o território nacional completa-se com Rui Patrício (Matoeira, Leiria), Gonçalo Guedes (Benavente), Mário Rui (Silves), João Moutinho (Portimão) e Cristiano Ronaldo (Funchal).

Refira-se, por fim, que não há nenhum jogador da Seleção Nacional presente na Rússia que seja originário do interior do país: Gonçalo Guedes, que nasceu em Benavente, no distrito de Santarém, é o mais perto que está disso, tendo nascido a cerca de 60 quilómetros do mar, enquanto José Fonte nasceu em Penafiel, a 40 quilómetros do oceano.

Todos os restantes são naturais de distritos com mar. Uma prova de como também na prática de futebol entre crianças este é um país de graves assimetrias regionais.