[foto: FWA]
Foi duro, mas os comandados de Rui Jorge passaram com competência no País de Gales.
Depois da derrota em Paços de Ferreira por 1-2 com a Roménia ter deixado os sub-21 com um pé fora do Europeu da categoria no próximo ano, os três pontos alcançados nesta terça-feira permite à equipa das quinas manter aberta a janela para a competição, ainda que a possibilidade do apuramento direto esteja comprometida.
Com três alterações no onze relativamente ao jogo da semana passada, e ainda que mais tarde tenha feito o suficiente para justificar de forma incontestável o triunfo, Portugal sentiu começou por sentir muitas dificuldades para controlar uma equipa galesa muito voluntariosa e que aos 10 minutos já tinha rondado o golo em duas ocasiões.
Após os tremores iniciais, a seleção portuguesa estabilizou. Ainda que longe dos índices de brilhantismo de outros tempos, começou a gerir o jogo de forma mais competente, estancou o atrevimento do adversário e chegou ao golo aos 35 minutos, já depois de um par de oportunidades de golo. André Horta recebeu fora da área e desferiu um remate fortíssimo que entrou ao ângulo esquerdo da baliza galesa.
O golo injetou confiança a Portugal, que regressou dos balneários a carregar sobre a equipa da casa em busca do segundo. Diogo Jota dispôs de três ocasiões, duas delas negadas por Luke Pilling.
O 0-2, que acabou por não surgir, seria a melhor das profilaxias para o revés que foi a expulsão de Yuri Ribeiro aos 59 minutos por acumulação de amarelos.
Em inferioridade numérica, a equipa de Rui Jorge passou por momentos de sobressalto.
Lançado na segunda parte, Rabbi Matondo, extremo do Man. City, foi o denominador comum das ações ofensivas galesas e pôs a defesa nacional em sentido por diversas ocasiões, a maioria delas, diga-se a bem da justiça, depois da equipa das quinas colocar um travão na montanha-russa que a reta final do jogo ameaça tornar-se. Aos 73 minutos, João Félix fez o 2-0 final a passe do recém-entrado Gil Dias.
Portugal soma agora 16 pontos e segue no terceiro lugar do Grupo 8, liderado por Roménia e Bósnia, ambas com 18. O bilhete para Itália em 2019 está caro, mas ainda está dentro do «orçamento» para os sub-21 portugueses, a quem ficam agora a faltar dois jogos.