A ausência de Cristiano Ronaldo dos convocados da seleção de Portugal para o embate ante a Polónia, para a Liga das Nações, é nota de destaque, mas o selecionador Fernando Santos considera que «os jogadores à disposição podem dar uma grande resposta neste jogo». Além disso, Santos garante que Ronaldo está «focado» em continuar o trajeto pelas quinas.
«Ele já respondeu num trecho breve que continua totalmente focado no sentido de estar com o seu país e de jogar pelo seu país», repassou Fernando Santos, sem querer alongar-se mais sobre o assunto Cristiano Ronaldo».
Questionado sobre a sua realização enquanto treinador, Santos considera que tem tido «uma carreira interessante», defendendo, com boa disposição, que ainda está «longe do fim da linha».
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Em campo, no jogo desta quinta-feira, o selecionador nacional não antevê grandes mudanças nos onzes iniciais.
«A maior parte dos nossos jogadores, assim como os da Polónia, jogam em grandes equipas. Há sempre algum cansaço, é preciso ver como os jogadores estão a recuperar. Mas isto é para nós, é igual para a Polónia. Não haverá grandes alterações e não acredito que da parte da Polónia haja. Conseguiu um resultado excelente, empate em Itália, não espero grandes alterações», comentou.
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Nos últimos dias, vários treinadores, entre os quais Jurgen Klopp, mostraram-se críticos face à existência da Liga das Nações, por sobrecarregar os jogadores com competição. O técnico alemão disse mesmo que a Liga das Nações «é a competição mais sem sentido do futebol».
Ora, Santos considera que tanto se pode ver a questão pelo lado dos clubes, como pelo lado das seleções.
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«Os treinadores não irão concordar, seguramente porque há um desgaste dos jogadores. Se for visto do lado das seleções, é muito importante porque, se nós mesmo assim já só temos um dia para treinar com os jogadores de mês a mês, se não tivermos competição como esta, então não teríamos dia. E é diferente jogar particulares ou oficiais. Para os selecionadores é positivo, admito que para os treinadores de clubes seja menos positivo», constatou.
