Diogo Jota reconheceu este domingo que a Portugal tem faltado controlar melhor os jogos no arranque de qualificação para o campeonato da Europa de sub-21, mas prometeu reação e trabalho para tentar vencer a Suíça na terça-feira.

«Temos uma nova geração, jogadores que estão aqui pela primeira vez, temos de trabalhar e assimilar processos. Estávamos à espera de vencer a maior parte dos jogos, estes últimos dois [derrota na Bósnia-Herzegovina por 3-1 e empate 1-1 na Roménia] não foram como nós pretendíamos, mas o mais importante é tentar reagir e tentar regressar às vitórias», referiu.

O avançado do Wolwerhampton, equipa que lidera o Championship, o segundo escalão em Inglaterra, falou aos jornalistas durante o estágio em Paços de Ferreira, clube no qual se notabilizou e, por isso, falou de «um sítio especial» e de um regresso «sempre diferente», sem perder o foco nos objetivos da seleção que representa.

«Temos entrado bem, sempre a vencer, e, depois, falta-nos esse controlo, porque, a partir do momento que estamos na frente, temos de saber gerir e a alargar os resultados, para não correr o risco de as equipas chegarem à igualdade, como tem acontecido.»

Para Diogo Jota, de 20 anos, Portugal tem de controlar vários fatores, saber sobretudo «gerir bem o jogo», sendo essa, também, a receita para o jogo de terça-feira diante da Suíça, um adversário a quem reconheceu qualidade.

«Todos os jogos são difíceis. Sinceramente, ainda não vimos o seu trabalho em campo, vamos ver durante o dia de hoje e amanhã, segunda-feira, mas sabemos que é uma equipa com qualidade. Ainda agora golearam o seu último jogo. Sabemos que vai ser difícil e que vamos ter de trabalhar muito para os vencer.»

Com sete golos marcados pelo Wolwerhampton, menos três do que o seu colega de equipa Léo Bonatini e melhor marcador do campeonato, Jota fintou todas as questões laterais à seleção, desde a liderança do FC Porto na Liga ao sonho de representar a seleção principal.