Com a equipa de volta ao reino das matemáticas, o empate com a Suécia deixou, pelo menos, as contas da Selecção reduzidas à expressão mais simples. Só cinco vitórias nos jogos em falta permitirão, em princípio, chegar ao segundo lugar no grupo, com 21 pontos. A partir daí, subtraindo os pontos conquistados com Malta, resta esperar que 15 sejam suficientes para evitar o estatuto de pior segundo classificado nos nove grupos ¿ o único sem direito a discutir o acesso à fase final.
Para já, o atraso é significativo. Olhando para a classificação dos nove grupos na perspectiva dos pontos perdidos, e numa altura em que a qualificação está sensivelmente a meio, Portugal é só a 37ª selecção europeia, com nove pontos perdidos em quinze. Ou seja: mesmo partindo do princípio que não há mais perdas próprias nos jogos em falta, há pelo menos 20 posições a recuperar nesta corrida contra o tempo perdido.
Eis o ponto de situação em todos os grupos. A maioria das equipas cumpriu cinco jogos, as excepções encontram-se assinaladas:
Pontos perdidos na qualificação europeia
Grupo 1
Dinamarca, 2 (4 jogos)
Hungria, 5
Suécia, 6 (4 jogos)
Portugal, 9
Grupo 2
Grécia, 5
Suíça, 5
Israel, 6
Letónia, 8
Grupo 3
Eslováquia, 3 (4 jogos)
Rep. Checa, 7
Eslovénia, 7
Irlanda do Norte, 8 (6 jogos)
Polónia, 8
Grupo 4
Alemanha, 2
Rússia, 3 (4 jogos)
Finlândia, 5 (4 jogos)
Grupo 5
Espanha, 0
Bósnia, 6
Turquia, 7
Bélgica, 8
Grupo 6
Inglaterra, 0 (4 jogos)
Ucrânia, 2 (3 jogos)
Croácia, 5 (4 jogos)
Bielorrússia, 6 (3 jogos)
Grupo 7
Sérvia, 3
França, 5 (4 jogos)
Lituânia, 6
Áustria, 8 (4 jogos)
Roménia, 8 (4 jogos)
Grupo 8
Itália, 2
Irlanda, 4
Bulgária, 8 (4 jogos)
Chipre, 8 (4 jogos)
Grupo 9
Holanda, 0 (4 jogos)
Macedónia, 6 (3 jogos)
Islândia, 8 (4 jogos)
Escócia, 8 (4 jogos)