Mário Rui foi chamado a integrar os trabalhos da seleção, que prepara os jogos particulares com o Egito e com a Holanda. O lateral fez uma antevisão dos encontros, os últimos particulares antes de o selecionador divulgar os convocados para o Mundial 2018.

«O Egito tem jogadores de muita qualidade, é uma seleção muito parecida às equipas que vamos defrontar. A Holanda está numa fase de reconstrução, mas será mais um jogo importante para a nossa seleção», explicou Mário Rui em conferência de imprensa.

Os jogos decorrem na Suíça, onde há muitos emigrantes portugueses. «É sempre melhor jogar perto dos nossos», disse o jogador.

O defesa, de 26 anos, que brilha em Itália – agora no Nápoles, por empréstimo da Roma, e depois de passagens por Empoli ou Spezia -, saiu cedo de Portugal, numa carreira em que fez parte da formação no Sporting e Benfica.

«Saí muito cedo do futebol português, fiz a minha estrada em Itália, comecei por escalões inferiores até chegar onde estou hoje, estou muito orgulhoso e espero melhorar ainda mais», acrescentou.

Mário Rui falou ainda da desilusão que foi para os italianos ficarem fora do Mundial, o que não acontecia há 60 anos, mas que não pensa nestes dias na Série A, ou nas possibilidades do Nápoles ser campeão, com as suas «energias» todas viradas para a seleção.

«As minhas energias estão agora na seleção e focado aqui», justificou.