Ainda a usufruir dos prazeres vividos no Mundial de sub-20, Sérgio Oliveira aguarda uma definição sobre o seu futuro imediato. O médio tem contrato com o F.C. Porto até Junho de 2014, uma cláusula de rescisão no valor de 30 milhões e é pretendido pelo Malines (Bélgica), clube onde se deu a conhecer, por exemplo, Michel PreudHomme.

«Para já não fui informado de nada», assegura ao Maisfutebol, a dois dias da Supertaça Europeia entre F.C. Porto e Barcelona. Uma partida que Sérgio Oliveira terá de ver à distância. Não será esta temporada, ainda, que o centrocampista integrará o plantel principal dos azuis e brancos.

«Preciso de jogar muito, trabalhar e evoluir. Não é a altura certa para ficar no F.C. Porto», reconhece o jogador natural de Paços de Brandão. A última época não correspondeu às suas expectativas - dez jogos oficiais ao serviço do Beira-Mar - e atrasou um processo de maturação iniciado ainda no período de Jesualdo Ferreira no Dragão.

Sob as ordens do actual treinador do Panathinaikos, Sérgio Oliveira participou em três partidas do F.C. Porto na Taça da Liga 2009/10.

Heróis na Colômbia: um a um, conheça-os

O Mundial da Colômbia foi uma experiência «marcante». «Um espectáculo, muito melhor do que todos esperávamos», refere o atleta, 48 horas após o regresso a Portugal. Sérgio Oliveira destaca, entre os sete jogos realizados, a final. Curiosamente, «o mais frustrante de todos».

«Sofrer um golo de sorte naquela fase do prolongamento foi muito duro. Mas jogar um encontro visto em todo o mundo foi mágico. O ambiente no estádio era incrível, um barulho inacreditável e só faltou mesmo a vitória.»

De qualquer forma, Sérgio acredita que a medalha de prata na prova pode ajudar a mudar mentalidades e a rever a forma como os plantéis são constituídos em Portugal. «Vai ser importante, certamente. Para nós e para as gerações que vêm aí atrás. O jogador português trabalha bem e possui qualidade.»