Vitória tranquila do F.C. Porto sobre o Servette, graças a um bis de Kléber. No primeiro ensaio a doer, um dragão ainda muito condicionado pelas ausências, acabou por atingir nota positiva diante da equipa orientada por João Alves, também ela desfalcada de vários elementos.
Num jogo com ritmo baixo, Vítor Pereira viu-se obrigado a improvisar nas laterais, começando com Sereno à direita, e o jovem David Bruno no flanco oposto. Mais tarde, viria a adaptar Mangala à esquerda, trocando David Bruno. Mas estes testes eram enquadrados pelo «staff» sénior, já que a equipa manteve sempre a dupla de centrais, e o duo Fernando-Lucho dava maturidade ao meio-campo.
Depois de um primeiro susto do Servette (14 minutos), foi o ganês Atsu a agitar as águas, com iniciativas enérgicas na esquerda, bem enquadrada pela maestria de Lucho nos passes. Foi dessa dupla que nasceu o lance do primeiro golo, concluído por Kléber, outra das boas exibição no dragão.
Vítor Pereira optou por dar minutos ao onze inicial e só mexeu na equipa aos 60 minutos, precisamente a coincidir com o segundo golo, conseguido num vistoso voo de Kléber, a passe de Lucho. Por essa altura, a equipa ficou transfigurada com as entradas de James, Iturbe, Kelvin e companhia, e o futebol tornou-se mais desgarrado, permitindo apenas ver alguns apontamentos individuais a Iturbe, que parece querer recuperar a época perdida.
Bons apontamentos de Atsu, Fernando, Lucho e Iturbe, num ensaio condicionado, que não permitiu grandes conclusões.
F.C. PORTO: Helton (Bracalli, 45); Sereno (Mangala, 59), Maicon, Otamendi e David Bruno; Fernando (Mikel, 65), Lucho (Pedro Moreira, 65) e Defour (Castro, 59) ; Atsu (Kelvin, 65), Kléber (Iturbe, 65) e Djalma (James, 59).
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Kléber, 29 e 61 m.