Que loucura!

O FC Porto voltou a encher uma cidade e um país de orgulho, para criar uma daquelas noites mágicas, que vamos recordar com um sorriso por muitos, e muitos anos.

Para sermos claros, o FC Porto foi épico. Absolutamente épico.

Depois de uma boa primeira parte e da vantagem ao intervalo, foi buscar forças ao fundo da alma para reagir a quinze minutos violentos no início da segunda parte, durante os quais sofreu dois golos e ficou reduzido a dez jogadores com meia hora ainda para jogar.

O que a equipa de Sérgio Conceição fez após a expulsão de Taremi foi um tratado de bravura e valentia.

Só o FC Porto, em Portugal, consegue ter esta capacidade de num grande palco europeu como é o Juventus Stadium encontrar forças para ser tão destemido, tão bravo, tão heroico.

Ser grande entre os maiores não é uma coisa que lhe aconteça por acaso: está-lhe no código genético. Há várias gerações de portistas que a equipa se habituou a vencer os melhores, o que provocou mutações nos genes que a hereditariedade foi solidificando de pais para filhos.

Por isso o que aconteceu nesta terça-feira, dia 9 de março de 2021, como o que tinha acontecido no dia 9 de março de 2004 e em várias outras noites, não foi apenas um acaso.

Foi mais uma amostra de Porto.

Simplesmente Porto.